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Se arrependeu de um processo? Saiba como e quando desistir

A advocacia predatória não é mais uma novidade. Mesmo que ainda exista muita gente usando as redes sociais para dizer que é especialista em Direito e aplicar esse golpe, as pessoas estão mais atentas para não cair na conversa fiada de que é possível conseguir uma bolada de indenização apenas processando seu banco na justiça.

Ficamos felizes em saber que nosso trabalho através de nossos perfis no Instagram e Facebook tem ajudado bastante a esclarecer as pessoas. Principalmente, os aposentados e pensionistas do INSS que são os alvos principais desses golpistas. 

Só que algumas vítimas acabam descobrindo a cilada só depois de contratarem esses profissionais mal intencionados. Mas, calma!! Ainda dá tempo de voltar atrás, mesmo que você já tenha entrado com um processo judicial. Afinal, você tem direito de desistir.

Acompanhe esse artigo e entenda melhor como e quando desistir de um processo.

Evite as consequências de um processo indevido

É importante lembrar como funciona o golpe da advocacia predatória. Quando você contrata um advogado mal intencionado que convence você a entrar com uma ação na justiça porque seu banco estaria fazendo cobranças ilegais, esse falso profissional utilizará os seus dados pessoais para abrir uma série de processos iguais. Na verdade, ele nem sabe se a reclamação é correta ou não, ele só quer lucrar às suas custas e as custas de outros inocentes também.

Porém, se o juiz descobrir esse tipo de atitude, poderá condenar o advogado e você por litigância de má-fé. E esse nem é o único motivo para você se livrar de um advogado predador. Para saber mais, leia o texto 5 motivos para se proteger dos perigos da advocacia predatória.

Agora, conheça melhor as regras para desistir de um processo indevido na justiça.

Como desistir de um processo na justiça

Se você não quiser seguir adiante com um processo, o seu advogado precisa respeitar a sua decisão. E o melhor momento para desistir é antes que a parte reclamada, ou seja, o seu banco, manifeste a sua defesa.

Caso a desistência seja após o banco ter conhecimento da ação, o pedido dependerá de sua concordância. Dificilmente, seu banco será contrário ao seu pedido de desistência do processo, afinal uma ação na justiça é muito longa, cara e desgastante. Por outro lado, diante da acusação imprópria, ele pode pedir a continuidade do processo para provar que não realizou qualquer cobrança indevida, além de uma condenação da parte acusadora, que é você!

O pedido de desistência também deverá ser submetido a uma análise do juiz. Se ele não identificar qualquer tipo de prejuízo para os envolvidos, a desistência será confirmada.

As obrigações com o advogado se mantêm

Mesmo que discorde e desista da ação após ela chegar à justiça, você precisará pagar os honorários do advogado que contratou. Um preço alto, mas que compensa se o objetivo for evitar uma condenação e uma dívida ainda maior. A tranquilidade de fazer a coisa certa é muito valiosa.

Para se livrar de dores de cabeça, busque toda informação que for possível e confirme tudo em fontes oficiais como o seu banco, a Febraban e o Banco Central. Siga também as nossas redes sociais para isso. Dessa forma, você se protege da ação de advogados mal intencionados.

Gostou dessas informações? Para se prevenir da prática da advocacia enganosa, leia também o artigo Como resolver problemas com os bancos sem precisar ir à justiça?

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